domingo, 3 de maio de 2009

Tevê educativa

Como qualquer pessoa que assiste tevê deve estar sabendo a Rede Globo está completando 44 anos em 2009. Mas o que quase ninguém sabe é que é a mesma idade da minha irmã Adriana. E pouca gente deve lembrar também que 44 é a idade da Rosana Garcia, atriz que estrelou algumas vinhetas comemorativas, como a dos 15 anos da emissora. Ideologias e críticas à parte, posso dizer que a programação da Globo contribui em grande parte para a minha formação, pois cresci assistindo muitos de seus programas.

Me lembro especialmente do seriado infanto-juvenil Shazan, Xerife e Cia. com os ótimos Flávio Migliaccio e Paulo José – uma dupla de mecânicos meio trapalhões que andavam pelo Brasil, a bordo de sua camicleta (caminhão-bicicleta) à procura de emprego e também de aventuras. Com elementos circenses, meio Bye Bye Brasil, os episódios ainda traziam muitas mensagens educativas. Eu gostava tanto do programa que, no dia seguinte ao episódio, eu e meu irmão brincávamos de camicleta no quintal de casa, juntando objetos e alguma sucata que eram nossos brinquedos preferidos, pois sempre nos davam uma certa liberdade criativa na hora da diversão.

Nessa fase ainda assistíamos Mundo Animal, Amaral Neto, o Repórter (com o inesquecível vídeo da pororoca), Sítio do Picapau Amarelo (morria de medo da Cuca e do João-Faz-de-Conta) e Globinho (com apresentação da Paula Saldanha), além de muitos desenhos animados (Tom & Jerry era meu favorito). Minha mãe sempre enxergou a necessidade de encontrar alguma coisa educativa na televisão e, por isso, fazia questão de que soubéssemos aproveitar o tempo que ficávamos em frente à telinha. Hoje não sou tão seletivo assim, vejo muita porcaria que não vou citar agora, mas assisto com frequência o Discovery e o Nat Geo. De qualquer maneira: brigado, mãe!

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