
Em minha opinião, o que uma criança pode ou não assistir deve ser decidido pelos pais. Como já contei em outro post, minha mãe sempre garantiu, na medida do possível, que eu e meus irmãos assistíssemos a programas educativos. Acho ainda que o papel dos pais não deveria se limitar meramente à definição de restrições. O mais interessante e produtivo seria desenvolver um diálogo com os pequenos discutindo os valores a respeito do que se aprende (ou não) ao assistir tevê. Dessa maneira se consegue perceber até que ponto a criança é afetada pelo que assiste na telinha.

Isso me fez recordar de quando eu era muito novinho, na época em que ia ao ar o mega-sucesso de Janete Clair, Selva de Pedra. Eu tinha três anos de idade e dizia que eu era o Cris e que a minha vizinha Kátia (não a cega), uma japinha com idade próxima à minha, era a Simone – personagens vividos por Francisco Cuoco e Regina Duarte respectivamente. Um dos grandes momentos de Selva de Pedra foi a cena do acidente sofrido por Simone. Durante o dia em que foi exibido o capítulo, a censura veiculou avisos em que alertava os pais para que tirassem seus filhos da sala porque as imagens seriam muito fortes.
Tudo isso só fez aguçar nossa curiosidade pirralha. À noite, ficamos espiando pelo vão da porta a famigerada cena do capotamento e posterior explosão do fusca dirigido pela Namoradinha do Brasil, que ainda se rastejou toda machucada após ter conseguido sair do carro. Acho que foi nesse dia que virei noveleiro.
Opa, beleza André?
ResponderExcluirVi sua mensagem e me lembrei de vc ao ver a foto.
Sou o Robson Moura que trabalhou com o Fernandão como ilustrador na Editora Alto Astral em Bauru e hj vivo e trabalho aqui em SP.
Segue o gmail do Kris, já que não só trabalhei como ainda estou trabalhando junto dele.
kriszullo@gmail.com
Abraços.
Adorei lembrar da Nazaré!
ResponderExcluirVc me chamava assim qdo roubava seu isqueiro!!!
bejoo
Nic